Pode parecer sonho bobo de criança, mas
eu sempre quis ter um balanço em casa: fosse no jardim, no meio da sala
ou perto da cama. E não é que tem gente que realiza esse sonho sem medo
de preconceitos? Folheando revistas de decoração, eis que de repente
aparece um balanço em algum lugar inusitado. E aí pronto! A minha
vontade de ter um aumenta de novo. De certa forma eles são uma maneira
de manter a infância viva e ainda nos lembram que nem sempre precisamos
levar tudo tão a sério.
Vai dizer que se balançar uns 15
minutinhos por dia não te traria uma sensação libertadora? Só não vale
usar em espaços muito apertados, porque o risco de derrubar vasos,
móveis e cacarecos seria grande. E também é bom chamar um profissional
para instalar os ganchos no teto — afinal ninguém quer causar um
acidente doméstico.
As redes de balanço fazem parte da identidade brasileira desde sempre.
Elas são uma herança indígena superpresente nas casas contemporâneas — e
não só nas áreas externas não. Uma sala de estar maiorzinha, uma
varanda integrada e até um quarto nem tão grande assim já conseguem
acomodar uma delas. E a vantagem é que as redes podem ser recolhidas em
um dos ganchos quando não estão em uso.
Quem não tem tanto espaço assim para balançar ou que simplesmente
prefere um visual mais “adulto”, pode recorrer às cadeiras suspensas,
que normalmente ficam em um cantinho do cômodo e são fixadas em apenas
um ponto no teto.
Fonte: http://colunas.revistaglamour.globo.com